quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pois bem, no post anterior escrevi a respeito de Radicais Livres (RL) e hoje vou abordar sobre ANTIOXIDANTES, isto é, substâncias que nos defendem da ação deletéria dos RL.




Nosso corpo tem capacidade de produzir antioxidantes, chamados Antioxidantes Endógenos. Para melhor explicar vamos dividir esses antioxidantes em 3 grupos - A, B, C.





Antioxidantes do tipo A. São enzimas de nomes complicados e têm a função de destruir os RL no local de sua formação. Um bom exemplo da ação dessa categoria de antioxidantes são os exercícios físicos. Lembrando que exercícios físicos para combater RL devem ser moderados. Assim, os antioxidantes do tipo A destroem RL originados durante a atividade física. Lembra dos 2% de oxigênio consumidos e transformados em RL? Pois é, se a atividade física for extenuante, imagina o consumo de oxigênio do organismo? Muito além de 2%, não acha? Então, muito mais RL serão formados. É por isso que a alimentação do atleta é especial.



Antioxidantes do tipo B. Quando um RL provoca algum dano na célula esse tipo de antioxidante surge para combater essas lesões e impedir a destruição da célula. Que lindo é nosso corpo, não? As vitaminas e minerais que absorvemos dos alimentos realizam essa função.





Antioxidantes do tipo B. Esses entram em ação quando um RL já destruiu a célula e o organismo precisa formar substâncias para regerar a área lesada. Quando um RL danifica o DNA da célula pode levá-la a um processo de cancerização ou morte. Pasme: a ação de agentes agressores (veja no post anterior) faz com que soframos cerca de 10 mil lesões de DNA a cada dia!!



Não poderia deixar de mencionar a poderosa Melatonina, que não se trata de uma enzima e sim de um hormônio. Secretada pela glândula pineal à medida que a luminosidade do dia declina, a melatonina faz uma verdadeira faxina de RL no cérebro, livrando-nos durante o sono de todos os RL acumulados durante o dia. A produção de melatonina cai consideravelmente após os 60 anos. É brincadeira, né? Justamente quando mais precisamos dela... Outro problema: o pico da produção de melatonina ocorre entre 2 a 3 horas da madrugada e por volta das 7 horas da manhã já desapareceu do sangue.





Refletindo: como está a qualidade de seu sono?





Bom, vou parando por aqui. A respeito da melatonina teria muita coisa para falar, mas não é o propósito desse post. Fica para outro momento.

Volto amanhã abordando alguns alimentos antioxidantes que devemos consumir com maior freqüência para proteger nosso organismo dos Radicais Livres.

Um grande abraço.

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