Fazer acordos- 7° e último passso
Tempo e dinheiro são as duas moedas mais valiosas da nossa época. Na dinâmica de casal, elas acionam questões emocionais. Todo relacionamento tem um livro-caixa invisível, onde ficam as perguntas: quem está devendo? Quem está dando mais ou menos para a relação?
Quando essa cotação se desequilibra, as carências - de atenção, sexo, apoio, afeto - e apelos subjetivos de toda ordem podem apresentar-se em forma de cobranças de tempo, dinheiro e prestação de serviços. Portanto, a primeira atitude é tentar descobrir o que incomoda. Onde é que vocês dois sentem-se magoados, sobrecarregados, roubados? Assim será possível fazer acordos mais justos.
O segundo ponto é ver se vocês estão numa relação complementar, do tipo: esposa organizada versus marido desligado ou vice-versa. Os dois podem se acomodar nesses papéis e se prejudicar.
O melhor antídoto contra isso é esquecer a lenda de que cada um é a "metade da laranja". Mentira. Cada um é uma pessoa inteira e precisa responsabilizar-se pelo próprio equilíbrio e fazer sua parte na dinâmica conjugal. Essa postura agiliza a administração da agenda e do orçamento doméstico.
Consultoria Tai Castilho, terapeuta de casal e diretora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo
Quando essa cotação se desequilibra, as carências - de atenção, sexo, apoio, afeto - e apelos subjetivos de toda ordem podem apresentar-se em forma de cobranças de tempo, dinheiro e prestação de serviços. Portanto, a primeira atitude é tentar descobrir o que incomoda. Onde é que vocês dois sentem-se magoados, sobrecarregados, roubados? Assim será possível fazer acordos mais justos.
O segundo ponto é ver se vocês estão numa relação complementar, do tipo: esposa organizada versus marido desligado ou vice-versa. Os dois podem se acomodar nesses papéis e se prejudicar.
O melhor antídoto contra isso é esquecer a lenda de que cada um é a "metade da laranja". Mentira. Cada um é uma pessoa inteira e precisa responsabilizar-se pelo próprio equilíbrio e fazer sua parte na dinâmica conjugal. Essa postura agiliza a administração da agenda e do orçamento doméstico.
Consultoria Tai Castilho, terapeuta de casal e diretora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo
Enfrentar a dor - 6ª passo p/ um casamento feliz
O sofrimento é um teste radical, e a possibilidade de saírem fortalecidos dele está condicionada ao repertório que vocês conseguiram construir. Enfrentar uma experiência de luto, uma doença, falência ou um longo período de desemprego não é fácil. Um turbilhão de emoções, como tristeza, frustração e raiva, colocará em xeque a confiança e a qualidade da relação.
Numa situação, por exemplo, em que um dos parceiros entra em depressão ou enfrenta uma derrocada financeira, a fragilidade fica escancarada e alguém pode pensar: "Não foi com essa pessoa que eu me casei". Cuidado para não estigmatizar o outro, não feri-lo com gestos ou palavras, não lhe dar instruções sobre o que fazer. Talvez ele só precise de atenção e ouvidos.
A expectativa é que, num momento difícil, um apoie o outro. A desestabilização, porém, pode inviabilizar isso, gerando mágoas e cobranças até mesmo numa situação de sofrimento mútuo, como a morte de um filho. Diante dos grandes impasses, é importante buscar ajuda terapêutica. Um casal que ultrapassa a tempestade cria uma cumplicidade rara, reafirmando a promessa de companheirismo na alegria e na tristeza.
Aprenda a brigar 5º passo p/um casamento feliz!
Estranho, não?
Mas, esse é o 5º passo...ta acabando meninas rs
A boa briga é aquela em que todas as opiniões são legitimadas. Talvez o casal não chegue a um consenso, mas é importante que as diferenças se manifestem, que ambos possam se colocar sem simular que está tudo bem quando não estiver. A briga produtiva é muito diferente de gritar e xingar, de ficar muda e emburrada ou ainda de insistir nas eternas reclamações, que só desgastam e amortecem o conflito, quando o fundamental é enfrentá-lo.
A chave é: fazer-se escutar e abrir-se para ouvir o outro. Caso contrário, o motivo da briga deixa de ser importante, e vocês disputarão a última palavra. Cuidado com as certezas absolutas, a ilusão da verdade única - o que existe são duas visões que precisam ser respeitadas. Isso abrirá espaço para futuras negociações.
Discutir só para ver quem tem razão é destrutivo e não ajuda a simbolizar o que é necessário. E, diante do confronto, vocês terão que elaborar perdas, como a imagem do casal perfeito e as idealizações a respeito do parceiro. Por mais que exista amor, o convívio mostra que o outro não é "tudo o que você sonhou", e sim uma pessoa real, que pode pensar diferent
Mas, esse é o 5º passo...ta acabando meninas rs
A boa briga é aquela em que todas as opiniões são legitimadas. Talvez o casal não chegue a um consenso, mas é importante que as diferenças se manifestem, que ambos possam se colocar sem simular que está tudo bem quando não estiver. A briga produtiva é muito diferente de gritar e xingar, de ficar muda e emburrada ou ainda de insistir nas eternas reclamações, que só desgastam e amortecem o conflito, quando o fundamental é enfrentá-lo.
A chave é: fazer-se escutar e abrir-se para ouvir o outro. Caso contrário, o motivo da briga deixa de ser importante, e vocês disputarão a última palavra. Cuidado com as certezas absolutas, a ilusão da verdade única - o que existe são duas visões que precisam ser respeitadas. Isso abrirá espaço para futuras negociações.
Discutir só para ver quem tem razão é destrutivo e não ajuda a simbolizar o que é necessário. E, diante do confronto, vocês terão que elaborar perdas, como a imagem do casal perfeito e as idealizações a respeito do parceiro. Por mais que exista amor, o convívio mostra que o outro não é "tudo o que você sonhou", e sim uma pessoa real, que pode pensar diferent
Cultive o Erotismo - 4º Passo p/ um casamento feliz!
Passo 4 - Cultive o erotismo! Uii (hahaha)
Nunca abandone os pequenos rituais - tomar um vinho ou um banho juntos, sair para jantar, dar uma escapada a dois. Sem esses cuidados, o risco de serem engolidos por assuntos domésticos é enorme - vocês deixam de ser amantes e tornam-se grandes "tarefeiros".
A troca afetiva empobrece e a libido não resiste porque a sexualidade não se restringe ao que acontece na cama de casal. Ela se alimenta de todas as situações em que vocês podem admirar um ao outro; se divertir juntos, trocar confidências e também acertar os ponteiros, pois mágoa acumulada esfria qualquer história.
As atividades culturais e uma roda de amigos bacanas também oxigenam a relação. É erótico ter uma vida interessante! Os casais com filhos pequenos precisam batalhar pela privacidade. Confie: uma família é mais feliz quando pai e mãe querem continuar namorando. E os casais longevos devem usufruir da intimidade conquistada.
As condições para isso: cuidar da saúde física e emocional, fugir da cilada da paixão romântica (exigir-se alta performance sempre) e não acreditar nos mitos do envelhecimento, pois a sexualidade é parte da vida e não apenas da juventude
Nunca abandone os pequenos rituais - tomar um vinho ou um banho juntos, sair para jantar, dar uma escapada a dois. Sem esses cuidados, o risco de serem engolidos por assuntos domésticos é enorme - vocês deixam de ser amantes e tornam-se grandes "tarefeiros".
A troca afetiva empobrece e a libido não resiste porque a sexualidade não se restringe ao que acontece na cama de casal. Ela se alimenta de todas as situações em que vocês podem admirar um ao outro; se divertir juntos, trocar confidências e também acertar os ponteiros, pois mágoa acumulada esfria qualquer história.
As atividades culturais e uma roda de amigos bacanas também oxigenam a relação. É erótico ter uma vida interessante! Os casais com filhos pequenos precisam batalhar pela privacidade. Confie: uma família é mais feliz quando pai e mãe querem continuar namorando. E os casais longevos devem usufruir da intimidade conquistada.
As condições para isso: cuidar da saúde física e emocional, fugir da cilada da paixão romântica (exigir-se alta performance sempre) e não acreditar nos mitos do envelhecimento, pois a sexualidade é parte da vida e não apenas da juventude