Hoje quero destacar uma plantinha que amo de paixão e sempre incentivo o consumo. Estou falando do FUNCHO, também conhecido por erva-doce ou anis-doce e com esse nome estranho - Foenicolum vulgare Mill.
Excelente fonte de vitaminas A e C (principalmente as folhas), de potássio, cálcio e ferro. Rico em fibras e pobre em calorias (uma xícara possui apenas 25 calorias!).
O funcho é parente próximo do aipo (salsão) e ambos são membros da família da salsa.
O sabor adocidado do funcho é semelhante ao do anis, apesar de não ter nenhum parentesco com ele.
Todas as suas partes são comestíveis (raiz ou bulbo, folhas e sementes), e ele pode ser preparado e servido de diversos modos: cru ou cozido em salada, no vapor, assado ou à moda sautè como complemento.
Agora, uma dica deliciosa: rechear os bulbos com nozes, amêndoas, damascos e assá-los vai deixar qualquer visita impresionada com suas habilidades culinárias. Experimente!
As suas folhas servem de guarnição colorida e nutritiva.
Achei nos meus livros. Olha que interessante...
UM ANTIGO REMÉDIO
Hipócrates dizia que o chá de funcho estimulava a produção de leite materno.
Na Índia, médicos recomendavam sementes de funcho para ajudar a digestão e prevenir o mau-hálito.
Nicholas Culpeper, naturalista inglês do século 17, usava o funcho como tratamento para pedras nos rins, gota, distúrbios do fígado e dos pulmões, e até como antídoto contra envenenamento por cogumelos.
Os curandeiros gregos e romanos prescreviam sementes de funcho para prevenir contra a obesidade e ainda hoje o chá de funcho é usado com este objetivo.
Na clínica diária sempre prescrevo tintura de funcho para auxiliar no processo digestivo. Recomendo também o chá de suas sementes (erva-doce) 2 vezes ao dia (1 xícara de água para 2 colheres de sementinhas).
Bem, essa é a dica de hoje. Espero que teu espírito aventureiro te leve a explorar essa plantinha tão nutritiva e tão pouco consumida
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